Através desta mnemônica alfabética, conseguimos focalizar as prioridades, de acordo com a gravidade, e as intervenções clínicas a serem prestadas o mais precocemente possível em situações quer sejam 𝑙𝑖𝑓𝑒 𝑠𝑎𝑣𝑖𝑛𝑔 ou prevenção de complicações futuras.
Segundo o estudo "𝑈𝑠𝑒 𝑜𝑓 𝐴𝐵𝐶𝐷𝐸 𝑖𝑛 𝑐𝑎𝑟𝑖𝑛𝑔 𝑓𝑜𝑟 𝑡ℎ𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑢𝑚𝑎𝑡𝑖𝑧𝑒𝑑". Rev Med (São Paulo). 2024, "𝙤𝙗𝙨𝙩𝙧𝙪𝙘̧𝙖̃𝙤 𝙙𝙖 𝙫𝙞𝙖 𝙖𝙚́𝙧𝙚𝙖 𝙚́ 𝙖 𝙘𝙖𝙪𝙨𝙖 𝙙𝙚 𝙢𝙤𝙧𝙩𝙖𝙡𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚 𝙢𝙖𝙞𝙨 𝙧𝙖́𝙥𝙞𝙙𝙖 𝙣𝙤 𝙥𝙤𝙡𝙞𝙩𝙧𝙖𝙪𝙢𝙖𝙩𝙞𝙯𝙖𝙙𝙤, 𝙨𝙚𝙣𝙙𝙤 𝙨𝙚𝙜𝙪𝙞𝙙𝙖 𝙥𝙤𝙧 𝙙𝙞𝙨𝙩𝙪́𝙧𝙗𝙞𝙤𝙨 𝙣𝙖 𝙫𝙚𝙣𝙩𝙞𝙡𝙖𝙘̧𝙖̃𝙤 𝙚 𝙧𝙚𝙨𝙥𝙞𝙧𝙖𝙘̧𝙖̃𝙤 𝙚 𝙝𝙚𝙢𝙤𝙧𝙧𝙖𝙜𝙞𝙖. 𝙋𝙤𝙧 𝙞𝙨𝙨𝙤, 𝙖 𝙖𝙫𝙖𝙡𝙞𝙖𝙘̧𝙖̃𝙤 𝙙𝙖𝙨 𝙫𝙞𝙖𝙨 𝙖𝙚́𝙧𝙚𝙖𝙨 𝙘𝙤𝙢 𝙘𝙤𝙣𝙩𝙧𝙤𝙡𝙚 𝙘𝙚𝙧𝙫𝙞𝙘𝙖𝙡 𝙙𝙚𝙫𝙚 𝙨𝙚𝙧 𝙖 𝙥𝙧𝙞𝙢𝙚𝙞𝙧𝙖 𝙘𝙤𝙣𝙙𝙪𝙩𝙖 𝙣𝙖 𝙖𝙗𝙤𝙧𝙙𝙖𝙜𝙚𝙢 𝙙𝙤 𝙩𝙧𝙖𝙪𝙢𝙖. 𝘾𝙤𝙢 𝙚𝙨𝙨𝙖 𝙨𝙞𝙨𝙩𝙚𝙢𝙖𝙩𝙞𝙯𝙖𝙘̧𝙖̃𝙤 𝙙𝙚𝙛𝙞𝙣𝙞𝙙𝙖 𝙥𝙚𝙡𝙤 𝘼𝘽𝘾𝘿𝙀, 𝙚́ 𝙥𝙤𝙨𝙨𝙞́𝙫𝙚𝙡 𝙙𝙞𝙧𝙚𝙘𝙞𝙤𝙣𝙖𝙧 𝙤 𝙖𝙩𝙚𝙣𝙙𝙞𝙢𝙚𝙣𝙩𝙤 𝙖𝙤 𝙥𝙤𝙡𝙞𝙩𝙧𝙖𝙪𝙢𝙖𝙩𝙞𝙯𝙖𝙙𝙤 𝙚, 𝙘𝙤𝙢 𝙚𝙛𝙚𝙞𝙩𝙤, 𝙧𝙚𝙙𝙪𝙯𝙞𝙧 𝙢𝙤𝙧𝙩𝙖𝙡𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚."Na verdade, o método ABC(DE) foi desenvolvido originalmente pelo Colégio Americano de Cirurgiões na abordagem ATLS - 𝐴𝑑𝑣𝑎𝑛𝑐𝑒𝑑 𝑇𝑟𝑎𝑢𝑚𝑎 𝐿𝑖𝑓𝑒 𝑆𝑢𝑝𝑝𝑜𝑟t, mas que tem vindo a ser adaptado ao longo dos anos quer a nível do SAV/ACLS - 𝐴𝑑𝑣𝑎𝑛𝑐𝑒𝑑 𝐶𝑎𝑟𝑑𝑖𝑎𝑐 𝐿𝑖𝑓𝑒 𝑆𝑢𝑝𝑝𝑜𝑟𝑡, ou até mesmo em Pediatria como é o caso da formação TETU - 𝑇𝑟𝑖𝑎𝑔𝑒, 𝐸𝑣𝑎𝑙𝑢𝑎𝑡𝑖𝑜𝑛 𝑒𝑡 𝑇𝑟𝑎𝑖𝑡𝑚𝑒𝑛𝑡 𝑈𝑟𝑔𝑒𝑛𝑡, para agentes humanitários, criado pela OMS, como forma de simplificar as prioridades e atendimento às crianças em países sub-desenvolvidos.
No nosso quotidiano o ABC(DE) é cada vez mais uma forma universal de atendimento ao doente crítico, pelo que, é precisamente no Treino da abordagem “ABC(DE)”, perante "toda e qualquer" emergência médica.
